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| Neville Page, o design que cria monstros e super-heróis para os cinemas (Foto: Rich Marchewka) |
Usar uma máscara e sair às ruas para combater o crime: quem nunca se imaginou na pele de um super-herói? Ou o inverso, estar por trás de vilões maquiavélicos para destruir o "final feliz" dos mocinhos da história? Seja na infância ou na juventude, esse universo fez parte do imaginário de muitas pessoas, e até hoje atiça a imaginação.
Mas como criar um desses personagens? Neville Page, um dos designers mais conceituados na indústria do entretenimento, é quem nos dá a resposta, em uma entrevista exclusiva para o Olhar Digital. Para quem não sabe, Page trabalhou em produções épicas como "X-Men" (2000), "Planeta dos Macacos" (2001), "As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" (2006), "Avatar" (2009), "StarTrek" (2009) e "Tron: O Legado" (2010).
Mas como criar um desses personagens? Neville Page, um dos designers mais conceituados na indústria do entretenimento, é quem nos dá a resposta, em uma entrevista exclusiva para o Olhar Digital. Para quem não sabe, Page trabalhou em produções épicas como "X-Men" (2000), "Planeta dos Macacos" (2001), "As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" (2006), "Avatar" (2009), "StarTrek" (2009) e "Tron: O Legado" (2010).
Mr. Page nasceu na Inglaterra, mas se mudou para os Estados Unidos ainda criança. Filho de mãe e pai circenses, sempre foi muito introvertido e preferia ficar em casa desenhando, especialmente após o divórcio dos pais. Aos 17 anos, mudou-se para a Califórnia para ser ator, mas só descobriu sua verdadeira vocação - a arte e o design - cinco anos depois, em 1990, quando se formou pelo Art Center College of Design.
Em sua rápida passagem por São Paulo no The Union, no último sábado (10/03), Page ministrou uma palestra com foco em técnicas criativas. O designer falou sobre o conturbado processo criativo ao desenvolver um alienígena realmente diferente para o filme "Super 8" (2001), dirigido por J. J. Abrams, e em como seu trabalho vai muito além do visual. Ele afirma que é preciso inovar, mas que é cada dia mais difícil ser inovador. "É preciso compreender todos os aspectos da vida. É preciso entender história, religião, geografia e filosofia. Às vezes, o processo de inovação é tão simples quanto dar um passo para trás e olhar para o trabalho com novos olhos", disse.
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